ardendo em ânsias, rugindo em fúria, vítima do suplício... constante amigo... Sombras!
Neste solo fecundo de amores e de pesar, sob a pena de viver amargurado,
deixei que a mão sobre o papel pousasse, riscando vezos, sufocando dores e,
destes versos que o labor me entoa, sorvi meu sangue, derramei meu pranto...
Pendidos passos da loucura errante, eis que as Sombras do poeta ressurgem em versos
que pairam junto ao corpo amante, que são da poesia a luta, deixados ao vento para que
olhares indiscretos encontrem um meio de chorar e amar na vida...
Eis um poeta, eis um tolo, eis o verbo, as trevas, a luz...
Deixai a lousa suspirar meu canto!
V.A
Reescreva meus sonhos no seu caderno!
ResponderExcluirDeixemos pra traz os dias de inverno,
E as juras sacramentadas de amor eterno,
D’um beijo doce de carinho inda verno.
Que nas tardes da estranha lucidez febril,
Quisera eu; inda tê-lo no peito exaltado,
E dar-lhe o viço e inocência bucólica de abril
Num lúbrico verso desmedido; apaixonado.
PS: PRA DAR SORTE NA PUBLICAÇÃO DO SOMBRAS.